quarta-feira, 30 de maio de 2012

Estabilidade Direcional

É a estabilidade dos movimentos efetuados em torno do eixo VERTICAL - refere-se aos movimentos de GUINADA.

são apenas 2 fatores que influem na estabilidade direcional

1- Enflechamento        
2- Efeito de QUILHA

1 e 2 Produzem estabilidade direcional e Lateral.

Auto ROTAÇÃO
tendencia que a acft tem de girar sobre o eixo longitudinal a fim de compensar o torque produzido pela hélice.




ps. Uma dica para facilitar na hora de fazer a prova distinguir qual é qual, então lembre assim:


Enflechamento = arco em flecha certo? - então lembre que o vento bate na flecha se você olhando o avião por cima se for ver bem parece um arco com uma flecha lembrando que o vento sempre ira bater nas asas em um Enflechameto....


Agora no efeito de quilha você já sabe que o vento bate no avião.


No efeito de QUILHA lembre o seguinte:


Ex. um king Air ele tem a Área da asa para trás maior então tem grande Área lateral atras do Centro de Gravidade CG, Aumenta e estabilidade.


Agora imagine um MD-80 é um fokker 100 um pouco mais comprido, Grande área Lateral a frente do centro de Gravidade, Diminui a estabilidade da aeronave.

Parafusos

É uma auto-rotação acompanhada de uma perda (estol). No parafuso, só funciona o leme de Direção (comando do eixo Vertical).


São 3 os fatores que causam o parafuso acidental:


1 - Diferença do angulo de incidência
2 - Uso pleno dos ailerons a baixa velocidade
3 - Curvas de grande inclinação


- É comum em aviões de cauda PESADA


- o PILOTO NÃO deve usar os ailerons próximo ao angulo critico, pois o aileron que abaixa pode provocar o estol nessa asa, dando inicio ao parafuso;


- Para fazer a recuperação de um parafuso, o piloto deve primeiramente interromper a rotação, pressionando a fundo o pedal do lado contrario ao da rotação, a seguir, deverá sair do mergulho, puxando progressivamente o manche, para evitar i estol de velocidade.


Parafuso pode ser comandado ou acidental


Parafuso chato é sempre acidental


Parafuso também conhecido como AUTO-ROTAÇÃO.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Escala absoluta / Fluidos

Menor temperatura possível na natureza é igual a -273°C ou -460°F chamado de Zero Absoluto.

Fluidos

Todos os corpos não possuem forma fixa. Temos dois tipos de Fluidos:

- Liquidos / Gases


Os Aviões voam através de AR. Itens que afetam o vôo:

- Temperatura / Densidade / Pressão


Fisica - Aviação

> Velocidade: Unidade percorrida por unidade de tempo
> Massa: Quantidade de Matéria contida num Corpo (MASSA É INVARIÁVEL)
> Força: produz o movimento de um corpo
> Peso: força da Gravidade. O peso é VARIÁVEL ==> O peso de uma pessoa é maior nos polos do que no Equador.


> Trabalho: força por deslocamento
> Potência: trabalho por unidade de tempo.
> Inércia: tendência dos corpos permanecerem em repouso ou movimento retilineo uniforme
> Densidade: Massa por unidade de volume
> Torque: causa rotação
> Ação ou reação 3° Lei de Newton
> Vetor: Grandeza matemática que possui intensidade, direção e sentido
> Pressão: Força por unidade de tempo
> Energia: Tudo aquilo que pode realizar trabalhos.

domingo, 27 de maio de 2012

CP = Centro de Pressão

Quando aumentamos o ângulo de ataque nos perfis assimétrico o CP "se desloca para FRENTE"                              Nos perfis simétricos o CP NÃO se move.

Pergunta de prova:

Com a diminuição de um ângulo de ataque em um perfil Assimétrico ele se desloca para onde?
- Para trás



Quando o ângulo de ataque é positivo, a sustentação será positiva (em qualquer dos tipos de perfis)


O ângulo de ataque será NULO quando o vento relativo soprar na mesma direção da corda do aerofólio, mas tenham atenção que temos um ângulo de ataque que a asa não produz sustentação que chamamos de ângulo de ataque de sustentação nula. 


O angulo de sustentação nulo é sempre igual a zero no SIMÉTRICO e negativos no ASSIMÉTRICO pelo motivo de diferença em seu perfil.


- Quando aumentamos o ângulo de ataque, a sustentação também aumenta

Velocidades

VI = Velocidade indicada: É a velocidade que o piloto lê no instrumento; só será correta se a ACFT estiver voando na atmosfera padrão, ao nível do mar = 1013.2 Hpa


VA = Velocidade Aerodinâmica: É a velocidade em relação ao Ar. Também conhecida como velocidade verdadeira.


 VA não se altera com o VENTO 

Resultante Aerodinâmica

Então o que é a Resultante Aerodinâmica???


Bom vamos lá:


A resultante aerodinâmica é a força que atua fazendo uma força na asa da aeronave empurrando para cima e para trás!!! como isto funciona???


Isto funciona através do vento que passa pelas asas, isto mesmo e como é este processo???


Este processo funciona que o Vento que passa na parte de cima da asa da aeronave (extradorso) tendo uma velocidade maior e uma pressão menor. Na parte de baixo da asa (intradorso) o ar passa mais lentamente tendo uma pressão maior.


Este processo é o que gera a RESULTANTE AERODINÂMICA no perfil de uma asa!

Aerofólios

Produzem forças uteis ao Voo

> Hélice

> Asa

> Estabilizador

Pressões

Pressão Dinâmica - Pressão produzida pelo impacto do vento. A pressão Dinâmica AUMENTA com o aumento da DENSIDADE.

Pressão total - Soma da pressão estática com a pressão Dinâmica.
> Velocímetro usa a pressão Estática e a TOTAL para o seu Funcionamento
> Altímetro utiliza apenas a pressão estática para o seu funcionamento.

Velocimetrico Agora alguns se perguntão o que é Pressão estática mesmo ??? O que é Pressão dinâmica mesmo???

--- Bom a pressão Dinâmica é a pressão que é produzida pelo impacto do vento, deixa de existir quando para de soprar. É tanto maior, quanto maior dor a densidade do fluido que escoa.

--- Bom pressão estática é a pressão que não precisa de nenhum impacto de vento como é usado para o Altímetro, que mede a altitude da aeronave em voo.

Elementos do perfil

* Bordo de Ataque (parte da frente da asa)

* Bordo de Fuga (parte de trás da asa)

* Extradorso (parte de cima da asa)

* Intradordo (parte de baixo da asa) 

* Corda (linha que liga do bordo de ataque ao bordo de fuga)

* Linha de Curvatura média (CMG) (Linha equidistante do extradorso e do Intradorso)

Elementos de uma ASA

* Envergadura (distância entre duas pontas de asas)

* Corda (distância entre o bordo de fuga e o bordo de ataque)
* Raiz da asa (parte que prende a asa a fuselagem do aviao)
* Ponta da asa (parte lateral da asa)
* Bordo de Ataque (parte da frente da asa)
* Bordo de Fuga (parte de trás da asa)

Ângulos

* Ângulo de Ataque: é formado entre a corda e o vento relativo;
Ângulo de Incidência: Formado entre o eixo Longitudinal da ACFT e a corda da ASA
Ângulo de Atitude: é formado pelo eixo longitudinal e a linha do Horizonte
Ângulo de subida: formado entre a trajetória ascendente da ACFT e a Linha do Horizonte
Ângulo de Planeio: formado entre a trajetória do voo e a linha do horizonte num voo sem motor


* Diedro: é o ângulo formado por uma linha que passa pelo intradorso da asa e o eixo Lateral
* Enflechamento: é o ângulo formado entre o eixo lateral e o bordo de ataque das asas.

Passos de Hélice...

* Passo Teorico = simplesmente é a rotação completa da Hélice


* Passo Efetivo = Distância realmente percorrida pela Hélice


* Recuo = Diferença entre o passo Teórico e passo EFETIVO ou a distancia que a hélice deixou de percorrer.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Altímetro - (NAVEGAÇÃO AÉREA)


            Instrumento de bordo destinado a favorecer medidas de altitudes da aeronave.

            Altitude Pressão

            Altitude ai nível de pressão Padrão de 1013.2 HectoPascais (29.92 polegadas de mercúrio). Quando inserida a pressão padrão no altímetro, esta altitude leva o nome de “nível de Vôo” FL= Flight Level e é expresso em centenas de pés.
            Se um vôo a FL125 defina altitude sem correção ou altitude QNE.

            Altitude Indicada: Altitude quando o altímetro tem como referência de ajuste a pressão do local sobrevoado. Ajuste a pressão de QNE para QNH.

            Altitude Densidade: Altitude Pressão corrigida, erros de temperatura.

            Altitudes Verdadeira: Altitude Pressão corrigida para os erros de pressão e temperatura.

            Altitude Absoluta ou Altura: Distancia vertical de uma aeronave em relação ao terreno sobrevoado.

            Altitude Calibrada: Altitude corrigida para erros mecânicos.

            Numa região fria a tendência natural de ar atmosférico é possuir maior densidade do que numa região quente, causando assim um espaçamento entre dois níveis de mesma pressão diferentes do padrão normal.
            O altímetro de bordo compõe-se basicamente de uma cápsula aneróide que se expande ou contrai de conformidade com a pressão nela exercida.
            Pressão sobre a cápsula é pressão atmosférica captada no tubo de Pitot.

            Ajuste QNE

            Inserido 1013.2 hPa (29.92 polegadas Mercúrio) ajuste chamado de ajuste padrão. Será sempre expressa por Nível de Vôo, ou seja, 3500 pés serão informados como FL35. Ajuste para vôos em rota.

            Ajuste QNH

            Inserido quando informado pelo órgão de Serviço de Tráfego Aéreo. Que ocorre num aeródromo, reduzido ao MSL. Para aproximações e pouso num aeródromo, Conhecido como ajuste de altímetro, indica a elevação do aeródromo quando a aeronave estiver no solo. Quando ajuste é QNH as altitudes serão informadas em pés, servindo também para verificação dos erros de altímetro quando estiver no solo antes da decolagem.

            Troca de ajuste QNH para QNE ou vice-versa ocorre em dois pontos distintos.

            Altitude de transição – altitude em que o ajuste é trocado de QNH para QNE e ocorre em vôo após a decolagem da aeronave de um aeródromo.
            Locais onde não constar em publicações a altitude de transição o procedimento é trocar de QNH para QNE ao cruzar 3000 pés de altura em relação ao aeródromo.

            Nível de transição – altitude onde é trocado de QNE para QNH e quando uma aeronave se aproxima de um aeródromo para pouso. Será informado por um Órgão de Tráfego Aéreo situado ligeiramente acima da altitude de transição. No caso de ajuste em um aeródromo sem Órgão será ajustar o altímetro de QNH do aeródromo mais próximo que irá pousar.

                                   Indicador de Subida ou Decida

            Conhecido como de velocidade Vertical ou Climb, instrumento de bordo que possibilita conhecer a razão de subida ou descida que uma aeronave desenvolve. Sua unidade é dada em pés por minuto.
           
            Funcionamento é simples: Pressão atmosférica ou estática captada no tubo de Pitot é transmitida por duas linhas de pressão até a caixa do instrumento que possui no seu interior uma cápsula aneróide.

            No climb a indicação para Cima significa positiva a razão de quantos pés ele sobe por minuto.
            A indicação no (0=Zero) significa vôo nivelado e a indicação para baixo significa negativa indicando quantos pés por minuto a aeronave ira descer.

            Velocímetro

            Instrumento mais importante na aeronave, seu principio de funcionamento baseado nas pressões estáticas e de impactos captadas no tubo de Pitot.
            Pressão de impacto é levada por um tubo de até a inferior de uma cápsula aneróide agindo nela de dentro para fora.
            Pressão estáticas conduzida por um tubo até a caixa do velocímetro agindo de fora para dentro. Quando aeronave está parada em relação ao ar as pressões nos dois tubos tem mesmo valor e o ponteiro indica ZERO. Aeronave se movimentando a relação ao ar à pressão e a cápsula se expande movimentando o ponteiro.

            Velocidade da aeronave indicará corretamente a velocidade em relação ao ar quando a pressão for 1013.2 hectoPascais e a temperatura do ar for de 15° Celsius.

            Medidas que subirmos, em altitude de variações da densidade do ar atmosférico, as pressões estáticas e de impacto diminuem.
            Devemos ressaltar que, a principio, a velocidade obtida no velocímetro tem como base o deslocamento da aeronave em relação ao ar e não relação ao solo. As velocidades podem ser definidas como:

Velocidade Indicada (VI)
Conhecida como IAS = (Indicated Air Speed)
Velocidade vista no instrumento.
Velocidade Calibrada (VC)
Erros de instalação ou posição.
Velocidade Equivalente (VE)
Conhecida como EAS(Equivalent Air Speed)
É a VC corrigida para erros de compressibilidade do ar. Erro ocasionado pelo aquecimento no tubo de Pitot com impacto das partículas de ar. Aumenta o erro com a velocidade e depende da altitude. Quando a velocidade for até 250 KT(nós).
Velocidade no ar, verdadeira ou rodinâmica (VA)
É a (VE) ou (VC) corrigida para os erros de densidade (pressão e temperatura). Consideramos que a VA aumenta 2% em relação a VI, para cada 1000 pés que subimos. Seria a velocidade desenvolvida em vôo em relação ao ar e ela independente do vento. Conhecida como TAS (True Air Speed).
Velocidade no Solo (VS)
È a VA equacionada vetorialmente com efeitos do vento sobre a aeronave. Dizer que é a velocidade da sombra da aeronave sobre a superfície terrestre. Conhecida como GS (Groond Speed)

Sistema de Lubrificação

O principio da lubrificação é não deixar partes metálicas do motor terem atrito havendo desgastes. Com o óleo colocado no motor forma-se uma película de óleo para manter as peças separadas, isso elimina o desgaste e o funcionamento torna eficiente apenas um pequeno atrito que não tem nenhum risco.

Funções do Óleo Lubrificante

O óleo tem a função secundária auxiliar o resfriamento do motor, a falta de lubrificação coloca as peças metálicas móveis em contato, provocando o desgaste e calor por atrito. O calor pode queimar o óleo transformando em BORRA que acabará impedindo o funcionamento das peças.

Propriedades do óleo lubrificante são:

- Viscosidade
- Ponto de congelamento
- Ponto de Fulgor

* Viscosidade é a resistência que o óleo oferece ao escoamento. Frio excessivo aumenta a viscosidade tornando difícil o movimento das peças. e o calor excessivo diminui a viscosidade, tornando o óleo muito incapaz de manter a película lubrificante entre as peças.
Com estes parâmetros a temperatura deve ser mantida dentro de determinados limites.

* Ponto de Congelamento Temperatura em que o óleo deixa de escoar. Um bom óleo tem baixo ponto de congelamento, permitindo que o motor desenvolva o funcionamento em baixas temperaturas.

* Ponto de Fulgor é temperatura que o óleo inflama, quando em contato com uma chama. Um bom óleo tem alto ponto de fulgor tornando possível a lubrificação em temperatura elevada.

Fluidez

Óleo lubrificante deve ter elevada fluidez, para circular facilmente pelo motor.

Estabilidade 

Óleo deve ser estável, não deve sofrer alterações químicas e físicas durante o uso. As alterações são inevitáveis, são estabelecidas tolerâncias através de normas.

Neutralidade

Ausência de acidez no óleo. Os acidos presentes afetam as peças do motor causando corrosão.

Oliosidade

Depende do óleo e do tipo da superfície a ser lubrificada. Indica a capacidade do óleo aderir a superfície. Propriedade importante, pois um óleo aderir a superficie 

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Atmosfera

N - 78% = Nitrogenio 
O - 21% = Oxigenio
S -  1% = outros Gases


Fácil assim de se decorar com saber qual é qual. Só escrever NOS de cima para baixo e iniciar do numero maior para o menor.

Aprendido com o Prof. Serejo que ministra aulas em uma Escola de aviação Civil em SP.